terça-feira, 15 de agosto de 2017

Série: "O Ministério da Cruz" - PROVADO



PROVADO

Ex. 12: 3 a 6 – “Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde.”

Marcos 11: 27 a 33 – “Então, regressaram para Jerusalém. E, andando ele pelo templo, vieram ao seu encontro os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos e lhe perguntaram: Com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu tal autoridade para as fazeres? Jesus lhes respondeu: Eu vos farei uma pergunta; respondei-me, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei! E eles discorriam entre si: Se dissermos: Do céu, dirá: Então, por que não acreditastes nele? Se, porém, dissermos: dos homens, é de temer o povo. Porque todos consideravam a João como profeta. Então, responderam a Jesus: Não sabemos. E Jesus, por sua vez, lhes disse: Nem eu tampouco vos digo com que autoridade faço estas coisas. 

Marcos 12: 13 a 34 – “E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de Deus; é lícito pagar tributo a César ou não? Devemos ou não devemos pagar?Mas Jesus, percebendo-lhes a hipocrisia, respondeu: Por que me experimentais? Trazei-me um denário para que eu o veja. E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. Disse-lhes, então, Jesus: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E muito se admiraram dele.
Então, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão. Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma. E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela a esposa? Porque os sete a desposaram. Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus. Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro.
Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo.”

Em alguns dias seria celebrada a Páscoa em Jerusalém. Jesus no décimo dia do primeiro mês do ano, dia em que as famílias de Israel tomavam um cordeiro para o sacrifício da Páscoa, entrou na Cidade de Jerusalém, e foi aclamado como Messias por toda a nação. O Texto que estabelece a celebração da Festa da Páscoa dizia que o Cordeiro tinha de ser “Macho de um ano e sem defeito”. Para averiguar se o animalzinho estava em condições, de ser aceito como sacrifício Pascoal, cada pai de família cuidadosamente analisavam o cordeiro para lhe comprovar estar em condições de ser imolado a Deus como Memorial do Grande Livramento que foi dado ao povo de Israel. No Templo o Cordeiro Pascoal era imolado e colocado sobre o Altar do Sacrifício e o Sumo Sacerdote e os Sacerdotes examinavam a pureza e perfeição do sacrifício.

Depois que Jesus entra no Templo naquele 10 dia do primeiro mês, sistematicamente todos os grupos dentre os judeus em especial os Sacerdotes e escribas passam a interrogar a Jesus, buscando se Nele havia algum defeito, também fizeram isso os saduceus, os fariseus e os herodianos e ninguém conseguiu achar um defeito sequer no Cordeiro de Deus.

Jesus, O Cordeiro que tira o pecado do mundo, quando perguntado sobre com que Autoridade realizava os sinais e prodígios que fazia, responde com outra pergunta, sabendo que não há interesse nos sacerdotes e escribas em descobrir a Verdade, mas, em observar Nele defeitos.

Jesus lhes pergunta se o Batismo de João era dos Céus ou dos homens. Aqueles doutores da Lei, foram políticos, ficaram com medo do que as pessoas pensariam deles, ou de expor a verdade de seus corações, para que não pegos naquilo que tentavam negar, ou seja, que João era sim um profeta de Deus e que este preparara o caminho para Jesus, O Messias. Eles ardilosamente responderam que não sabiam e Jesus da mesma maneira se viu livre de lhes responder a pergunta.

Os herodianos então vieram e questionaram Jesus sobre o “pagar tributos a César”. Numa região oprimida pelos dominadores romanos, qualquer pessoa que manifestasse apoio aos romanos seria visto como um traidor de seu povo, mas, se demonstrasse revolta contra Roma, poderia ser denunciado, preso e morto por conspiração.

Aqueles homens não estavam se sentindo mal, por reter impostos, mas, simplesmente por pegar Jesus de surpresa naquela armadilha. O Mestre pediu uma moeda...

E ele pergunto o que aquelas letras queriam dizer e de quem era aquela figura cunhada na moeda, e logo lhe disseram: - “É de César”. O Mestre lhes encomenda dar a César o que lhe pertencia, e a Deus o que lhe cabia... Pensem nisso:

Se ao ver a imagem de César naquela moeda, Jesus logo entendeu que ela lhe pertencia e que se deveria dar o que era seu. O que deve sentir e pensar O ETERNO, Nosso Deus, ao olhar para cada um de nós, feitos à sua Imagem e Semelhança? Se aquela moeda tem a imagem de César que se dê o que é seu, mas, se nós somos a Imagem e Semelhança de Deus, que nos entreguemos a Ele. Bendito seja o Seu Glorioso Nome! Aleluia!!!

Ah se cada um pudesse se olhar no espelho e ver esta verdade: - “Eu fui feito por Deus, eu pareço com Deus, eu vou me reder totalmente a Ele!”

Logo vieram os saduceus, descendentes dos Sacerdotes, que se achavam superiores aos outros, por pertencerem ao grupo dos que serviam no Templo. Este grupo de pessoas que deveriam conhecer mais profundamente ao Senhor, como nos dias de seus antepassados. Mas, eles não criam mais em Ressurreição dos Mortos e não criam na Soberania de Deus, mas, na fatalidade e destino das pessoas. Eles contam uma história absurda, sobre uma mulher que pelo Levirato, (lei que determina que se um homem morre sem deixar filhos, o seu parente mais próximo, deverá gerar um filho nesta mulher para que o seu marido que morreu, possa ter o seu nome preservado ainda que não tenha gerado filhos), casou-se com sete irmãos, sendo que todos morreram sem deixar filhos para ela, de quem ela seria depois de sua morte, no Mundo vindouro?

Jesus conhecendo-lhes o coração responde que no Reino de Deus não se casa e nem se dá em casamento, e que eles estavam errados, pois se prendiam em conceitos e fábulas e de homens e não conheciam a Palavra e o Poder de Deus.

Por fim um escriba que viu com que maneira correta e justa Jesus respondeu, pergunta ao Mestre sobre o maior dos mandamentos e Jesus lhe responde o que diz a Palavra: Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo, ao que o escriba concorda, e fortalece as palavras de Jesus... Algumas, pessoas no caminhar de Jesus demonstraram-se zelosos por Deus, e tais pessoas impactaram Jesus, mas, algo ainda lhes faltava... ENTRAR NO REINO DE DEUS...

Um dia um religioso, importante e rico chamado Nicodemus procurou a Jesus, da mesma forma que estes todos que interrogaram a Jesus, e que O Mestre lhe ensina que não pode ver e nem entrar no Reino quem não nascer de novo, quem não nascer das águas do arrependimento e do Poder do Espírito Santo. Aquele escriva que interrogou Jesus, demonstrou conhecer tão bem a Palavra, demonstrou um zelo por Deus, e agradou o coração de Jesus... talvez, apenas talvez, você seja ou esteja neste momento de sua vida como uma destas pessoas:

Você vê coisas grandes em Deus, ouve o que as pessoas têm experimentado Dele, mas, você ainda não experimentou algo que realmente lhe tocasse profundamente. Não busque Jesus como quem quer provar aos que servem a Deus que eles estão errados e sendo enganados.
Não prove Jesus naquilo que não é o interesse do seu coração, não perca uma oportunidade tão grande. Reconhecendo que Ele é justo e bom, percebendo que a Verdade em seu coração, se encontra com a verdade de Jesus, RENDA-SE! O Reino está próximo de você ao alcance de suas mãos... Clame e Ele vai te responder e jamais te julgar e te decepcionar...

Tudo o que Ele fez, foi por você!

Ministério Pastoral,

Igreja Apostólica Betlehem

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