“... Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido,
e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e
cego, e nu;...”(Ap. 3:17)
Na última semana fomos bastante alertados sobre o
risco de tendo conhecido o Poder de Deus, o fogo do Espírito, depois de termos
sido constituídos como Noiva, e depois
de estarmos sendo adornados, cairmos desta posição, esfriando-nos, tornando-nos
mornos. As advertências de Jesus para a Igreja de Laodicéia, são tantas e tão
sérias, porque talvez falem do tempo de maior amplitude do termo CRISTIANISMO de todos os tempos. Este
tempo é o HOJE... Este momento em que vivemos!
Somos milhões e milhões em todo o mundo. Somos
abalados com a notícia de um pastor que era um mulçumano do Irã, e que foi
condenado à morte, por não aceitar voltar a se dobrar a Alah. Ao mesmo tempo em
que correm vídeos na internet de jovens e crianças, e missionários sendo
apedrejados, espancados na Índia até a morte, por serem cristãos, na terra do
Buda. Nos EUA, no Brasil no entanto... Grandes igrejas, redes de televisão,
carros luxuosos, cargos legislativos, congressos para milhares de pessoas,
estatísticas em franca expansão, simpatia da sociedade porque a Igreja deixou de ser de um grupo de
ignorantes radicais, e passou a ter integrantes no meio dos artistas,
esportistas, políticos. Não é mais necessário se preocupar com o tipo de roupa
que se veste porque Deus não vê aparência e sim coração, e não há mal algum em
tomar uma cerveja, porque a Bíblia diz que não é pecado beber é pecado se
embriagar... E quem já não tomou um porre sequer na vida? Até o Noé! O Ló, e
vamos, e vamos, e vamos a passos largos pra o inferno, levando conosco milhões,
e milhões, porque é a época em que mais gente ao mesmo tempo está vivendo neste
mundo... São mais de 7 BILHÕES... Jesus está advertindo a Igreja, e o tema
desta semana é: O perigo da Religião!
A religião é fruto da influência
de um espírito chamado na Bíblia de Belzebu, expressão do hebraico que quer
dizer: “senhor das moscas”. Pensamos logo em sujeira, em mal cheiro, em coisas
velhas e deterioradas... Eu penso logo num em algumas bananas, quase que
totalmente maduras, algumas já estragadas para consumo, com centenas talvez de
mosquinhas, sobrevoando... São bananas, mas, algo se perdeu e faz tempo!
A direção de Deus através de
Espírito Santo, quando substituída por tradição, por métodos, por “sempre foi
assim”, falando de uns 100 anos, 20 anos, ou mesmo uns 5 anos, de um verdadeiro
despertar de Deus, que só restou, nesta cópia barata litúrgica, com as mesmas
músicas, com a sequência de ritos, e com a LEMBRANÇA, do que Deus fez há tanto
tempo atrás... Nestes lugares é comum, placas, homenagens, dedicações, ao que
Deus fez... E pouca atenção ao que Deus está fazendo... Talvez, porque Deus não
esteja fazendo nada já há bastante tempo. Muito embora Ele continue sendo O
mesmo hoje, ontem e eternamente, O Todo Poderoso, só age neste mundo se damos
lugar a Ele. “Os Céus são os Céus do Eterno, mas, esta Terra, deu-a Ele aos
filhos dos homens”. Por alguma razão quando Deus nos abençoa e nos prospera,
(isto está na maldade do coração dos homens, que ainda trazem dentro de si, o
pecado, que é transmitido através da carne desde Adão), nós nos esquecemos de
Deus, e seguimos nossa carne para nos deleitarmos em prazeres absolutamente
longe dos planos de Deus.
A mornidão, o casuísmo e a
indiferença por um viver cristão autêntico é percebido claramente na vida de
muita gente, e de diversas maneiras. No campo moral, uma vida de santidade e
pureza, tem sido substituída por práticas que entristecem o Espírito e
comprometem o testemunho cristão.
Hoje está aumentando a
desfiguração da família, a banalização do casamento, a crise de integridade, os
conchavos com políticos oportunistas. Estes são alguns exemplos que podem ser
citados. Escândalos se avolumam envolvendo líderes e membros de igrejas, dentro
das mais tradicionais denominações, promovendo um certo descrédito nas
instituições evangélicas e nos crentes. Os princípios e referencias bíblicas
são cada vez mais abandonadas.
O sexo entre não casados, em
muitos lugares, já se tornou normal, na mesma proporção do divórcio e da
infidelidade conjugal. A interação, a boa convivência e a harmonia familiar
foram atingidas pela fragmentação e descaracterização do modelo familiar
bíblico cristão, com os papéis e as responsabilidades de seus membros agora
totalmente desorientados como um barco à deriva.
Líderes, em períodos eletivos,
negociam os votos da igreja (sem conhecimento ou aprovação da mesma). A
política e a sujeira das alianças sem princípios no meio do povo de Deus, em
nada está devendo ao que acontece nos ambientes políticos seculares.
No campo espiritual, o prazer de
ler a Bíblia, o desejo e a prática da oração, a busca em ser cheio do Espírito,
em servir mais e melhor ao Senhor, em pregar a sua palavra, em testemunhar de
seu poder, é cada vez mais escasso. Uma vida devocional disciplinada é cada vez
mais rara.
A Bíblia, pouco é lida durante a
liturgia do culto, e cada vez menos em casa. É também ensinada e estudada em
salas mornas de seminários (com as devidas exceções) por professores e alunos
igualmente mornos, filhos e adeptos de um academicismo improdutivo, estéril,
arrogante e liberal.
A oração transformou-se numa mera
lista de pedidos de bênçãos, num compromisso formal, num exercício monótono e
cansativo. Tornou-se instrumento das “determinações”, “exigências” e de outras
malcriações dos “Filhos do Rei”. Esquecendo-se quem é O SENHOR que manda e quem
são os filhos e servos que lhe prestam culto e lhe obedecem!
A realização do serviço cristão,
pelos diversos ministérios, diminui em quantidade, qualidade e intensidade. A
pregação da palavra e o testemunho bíblico cessam nas ruas e nas praças, poucos
visitam hospitais e presídios, nas universidades e em outros espaços outrora
utilizados. Em contrapartida, os púlpitos de igrejas são cada vez mais
freqüentados por pregadores profissionais e animadores de auditório.
O culto doméstico, instrumento
poderosíssimo de fortalecimento e crescimento espiritual, pelas mais diversas
razões, cessou, foi banido e cortado dos
lares cristãos.
Diante de tudo isso, se percebe a
indiferença, a quietude, o silêncio, o
conformismo, o pessimismo e a mornidão de muitos que caminham para a
tragédia do “deixa quieto”, para a calamidade do “está bom assim”, para
fatalidade de “tanto faz”, para a morte espiritual, para a extrema e
irremediável apostasia.
A Igreja em Laodicéia é citada no
Apocalipse (aqui e em 1:11) e na carta de Paulo aos colossenses (colossenses
4:13-16). As cidades de Laodiceia, Colossos e Hierápolis (veja Colossenses
4:13) ficavam no vale do rio Lico. Laodicéia situava-se no local da cidade
moderna de Denizil, Turquia, no cruzamento de estradas principais da Ásia
Menor.
Antigamente, a água da cidade
vinha, via aquedutos, das fontes termais ao sul da cidade. Até chegar em
Laodicéia, a água ficava morna. A qualidade da água não era boa, e a cidade
ganhou a reputação de ter água não potável.
Ao engolir esta água, muitas pessoas vomitavam. Semelhantemente, Jesus
foi provocado a vomitar de sua boca a igreja de Laodicèia (3:15-16).
Outras características de
Laodicéia servem como base para a linguagem desta carta, na qual Jesus faz uma
série de contrastes implícitos entre os produtos da região e as necessidades
espirituais da igreja (Ap. 3:18): Laodicéia foi conhecida como um centro
bancário e a região produzia lã preta e um tipo de colírio para os olhos.
Ap. 3:18 – “Aconselho-te que de mim
compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para
te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio
para ungires os olhos, a fim de que vejas.”
Está aí o antídoto de Jesus. Se
estamos presos à Religião, a ritos, a tradições humanas, e porque isso tem
atraído muita gente e dinheiro, nós, nem nos preocupamos se isso é o que Deus
quer, porque para nós “está dando certo e muito certo”, Precisamos tomar de
volta o Conselho de Jesus à Igreja de Laodicéia. Conselho de quem Ama:
“Comprem de mim ouro; vestes
brancas e colírio!”
Está na hora de pensarmos no que
as letras das músicas que cantamos e que gostamos dizem mesmo; está na hora de
lembrarmos porque mesmo nos ajoelhamos para orar? Porque eu tenho de ir mesmo
na igreja aos domingos? Porque mesmo eu preciso chegar mais cedo para ensaiar
para tocar ou cantar nos cultos? Porque tenho que estar na Igreja mesmo tantas
vezes por semana? Porque mesmo sou cobrado, por uma liderança mal humorada, que
não se importa que eu não tenha lazer, e tempo pra minha família e amigos, e
para mim mesmo, me obrigando a estar em tudo que é tipo de reunião que eles
inventam...
Tá faltando Glória – Ouro;
Tá faltando Santidade (Padrão de
Deus para vida) – Vestes brancas;
Tá faltando Luz e Visão – Precisa
de Colírio.
Jesus não elogiou a igreja em
Laodicéia, mas ofereceu conselho para guiá-la de volta à comunhão íntima com Ele.
Sê fervoroso, sê comprometido,
mude de direção – VIVA A FASE APÓS A RESSUREIÇÃO – VIVA E REINE COM CRISTO
JESUS, Viva o Novo Pacto! Arrependa-te, muda de vida!
Agora vem o vesrsículo chave:
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”
Ele está chamando a Igreja para
despertar, para um arrependimento sincero e mudança de vida radical
(Verdadeira).
“Este é o caminho – SEGUE-ME!
“IGREJA, AREPENDA-TE. E MUDA!
Se você acha que a ministração
desta noite é muito similar a da última semana, saiba que você acabou de
experimentar um princípio de Deus explicado por José, filho de Jacó, filho de
Isaque, filho de Abraão ao Faraó do Egito: Quando Deus repete por duas vezes, a
mesma coisa é: Porque Ele certamente fará o que tem dito, e tem pressa em
realizá-lo, por isso, Jesus muitas vezes dizia, chamando a atenção de seus
discípulos: “EM VERDADE, EM VERDADE” te digo...
Eduardo
e Sílvia, Corpo Pastoral
Igreja
Apostólica Betlehem
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