quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Série: As cartas de Amor de Jesus – Religião


... Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;...”(Ap. 3:17)



Na última semana fomos bastante alertados sobre o risco de tendo conhecido o Poder de Deus, o fogo do Espírito, depois de termos sido constituídos como Noiva, e  depois de estarmos sendo adornados, cairmos desta posição, esfriando-nos, tornando-nos mornos. As advertências de Jesus para a Igreja de Laodicéia, são tantas e tão sérias, porque talvez falem do tempo de maior amplitude do  termo CRISTIANISMO de todos os tempos. Este tempo é o HOJE... Este momento em que vivemos!

Somos milhões e milhões em todo o mundo. Somos abalados com a notícia de um pastor que era um mulçumano do Irã, e que foi condenado à morte, por não aceitar voltar a se dobrar a Alah. Ao mesmo tempo em que correm vídeos na internet de jovens e crianças, e missionários sendo apedrejados, espancados na Índia até a morte, por serem cristãos, na terra do Buda. Nos EUA, no Brasil no entanto... Grandes igrejas, redes de televisão, carros luxuosos, cargos legislativos, congressos para milhares de pessoas, estatísticas em franca expansão, simpatia da sociedade porque  a Igreja deixou de ser de um grupo de ignorantes radicais, e passou a ter integrantes no meio dos artistas, esportistas, políticos. Não é mais necessário se preocupar com o tipo de roupa que se veste porque Deus não vê aparência e sim coração, e não há mal algum em tomar uma cerveja, porque a Bíblia diz que não é pecado beber é pecado se embriagar... E quem já não tomou um porre sequer na vida? Até o Noé! O Ló, e vamos, e vamos, e vamos a passos largos pra o inferno, levando conosco milhões, e milhões, porque é a época em que mais gente ao mesmo tempo está vivendo neste mundo... São mais de 7 BILHÕES... Jesus está advertindo a Igreja, e o tema desta semana é: O perigo da Religião!

A religião é fruto da influência de um espírito chamado na Bíblia de Belzebu, expressão do hebraico que quer dizer: “senhor das moscas”. Pensamos logo em sujeira, em mal cheiro, em coisas velhas e deterioradas... Eu penso logo num em algumas bananas, quase que totalmente maduras, algumas já estragadas para consumo, com centenas talvez de mosquinhas, sobrevoando... São bananas, mas, algo se perdeu e faz tempo!

A direção de Deus através de Espírito Santo, quando substituída por tradição, por métodos, por “sempre foi assim”, falando de uns 100 anos, 20 anos, ou mesmo uns 5 anos, de um verdadeiro despertar de Deus, que só restou, nesta cópia barata litúrgica, com as mesmas músicas, com a sequência de ritos, e com a LEMBRANÇA, do que Deus fez há tanto tempo atrás... Nestes lugares é comum, placas, homenagens, dedicações, ao que Deus fez... E pouca atenção ao que Deus está fazendo... Talvez, porque Deus não esteja fazendo nada já há bastante tempo. Muito embora Ele continue sendo O mesmo hoje, ontem e eternamente, O Todo Poderoso, só age neste mundo se damos lugar a Ele. “Os Céus são os Céus do Eterno, mas, esta Terra, deu-a Ele aos filhos dos homens”. Por alguma razão quando Deus nos abençoa e nos prospera, (isto está na maldade do coração dos homens, que ainda trazem dentro de si, o pecado, que é transmitido através da carne desde Adão), nós nos esquecemos de Deus, e seguimos nossa carne para nos deleitarmos em prazeres absolutamente longe dos planos de Deus.

A mornidão, o casuísmo e a indiferença por um viver cristão autêntico é percebido claramente na vida de muita gente, e de diversas maneiras. No campo moral, uma vida de santidade e pureza, tem sido substituída por práticas que entristecem o Espírito e comprometem o testemunho cristão.

Hoje está aumentando a desfiguração da família, a banalização do casamento, a crise de integridade, os conchavos com políticos oportunistas. Estes são alguns exemplos que podem ser citados. Escândalos se avolumam envolvendo líderes e membros de igrejas, dentro das mais tradicionais denominações, promovendo um certo descrédito nas instituições evangélicas e nos crentes. Os princípios e referencias bíblicas são cada vez mais abandonadas.

O sexo entre não casados, em muitos lugares, já se tornou normal, na mesma proporção do divórcio e da infidelidade conjugal. A interação, a boa convivência e a harmonia familiar foram atingidas pela fragmentação e descaracterização do modelo familiar bíblico cristão, com os papéis e as responsabilidades de seus membros agora totalmente desorientados como um barco à deriva.

Líderes, em períodos eletivos, negociam os votos da igreja (sem conhecimento ou aprovação da mesma). A política e a sujeira das alianças sem princípios no meio do povo de Deus, em nada está devendo ao que acontece nos ambientes políticos seculares.

No campo espiritual, o prazer de ler a Bíblia, o desejo e a prática da oração, a busca em ser cheio do Espírito, em servir mais e melhor ao Senhor, em pregar a sua palavra, em testemunhar de seu poder, é cada vez mais escasso. Uma vida devocional disciplinada é cada vez mais rara.

A Bíblia, pouco é lida durante a liturgia do culto, e cada vez menos em casa. É também ensinada e estudada em salas mornas de seminários (com as devidas exceções) por professores e alunos igualmente mornos, filhos e adeptos de um academicismo improdutivo, estéril, arrogante e liberal.

A oração transformou-se numa mera lista de pedidos de bênçãos, num compromisso formal, num exercício monótono e cansativo. Tornou-se instrumento das “determinações”, “exigências” e de outras malcriações dos “Filhos do Rei”. Esquecendo-se quem é O SENHOR que manda e quem são os filhos e servos que lhe prestam culto e lhe obedecem!

A realização do serviço cristão, pelos diversos ministérios, diminui em quantidade, qualidade e intensidade. A pregação da palavra e o testemunho bíblico cessam nas ruas e nas praças, poucos visitam hospitais e presídios, nas universidades e em outros espaços outrora utilizados. Em contrapartida, os púlpitos de igrejas são cada vez mais freqüentados por pregadores profissionais e animadores de auditório.

O culto doméstico, instrumento poderosíssimo de fortalecimento e crescimento espiritual, pelas mais diversas razões, cessou, foi  banido e cortado dos lares cristãos.

Diante de tudo isso, se percebe a indiferença, a quietude, o silêncio, o  conformismo, o pessimismo e a mornidão de muitos que caminham para a tragédia do “deixa quieto”, para a calamidade do “está bom assim”, para fatalidade de “tanto faz”, para a morte espiritual, para a extrema e irremediável apostasia.

A Igreja em Laodicéia é citada no Apocalipse (aqui e em 1:11) e na carta de Paulo aos colossenses (colossenses 4:13-16). As cidades de Laodiceia, Colossos e Hierápolis (veja Colossenses 4:13) ficavam no vale do rio Lico. Laodicéia situava-se no local da cidade moderna de Denizil, Turquia, no cruzamento de estradas principais da Ásia Menor.

Antigamente, a água da cidade vinha, via aquedutos, das fontes termais ao sul da cidade. Até chegar em Laodicéia, a água ficava morna. A qualidade da água não era boa, e a cidade ganhou a reputação de ter água não potável.  Ao engolir esta água, muitas pessoas vomitavam. Semelhantemente, Jesus foi provocado a vomitar de sua boca a igreja de Laodicèia (3:15-16).

Outras características de Laodicéia servem como base para a linguagem desta carta, na qual Jesus faz uma série de contrastes implícitos entre os produtos da região e as necessidades espirituais da igreja (Ap. 3:18): Laodicéia foi conhecida como um centro bancário e a região produzia lã preta e um tipo de colírio para os olhos.

Ap. 3:18 – “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.”

Está aí o antídoto de Jesus. Se estamos presos à Religião, a ritos, a tradições humanas, e porque isso tem atraído muita gente e dinheiro, nós, nem nos preocupamos se isso é o que Deus quer, porque para nós “está dando certo e muito certo”, Precisamos tomar de volta o Conselho de Jesus à Igreja de Laodicéia. Conselho de quem Ama:

“Comprem de mim ouro; vestes brancas e colírio!”

Está na hora de pensarmos no que as letras das músicas que cantamos e que gostamos dizem mesmo; está na hora de lembrarmos porque mesmo nos ajoelhamos para orar? Porque eu tenho de ir mesmo na igreja aos domingos? Porque mesmo eu preciso chegar mais cedo para ensaiar para tocar ou cantar nos cultos? Porque tenho que estar na Igreja mesmo tantas vezes por semana? Porque mesmo sou cobrado, por uma liderança mal humorada, que não se importa que eu não tenha lazer, e tempo pra minha família e amigos, e para mim mesmo, me obrigando a estar em tudo que é tipo de reunião que eles inventam...

Tá faltando Glória – Ouro;

Tá faltando Santidade (Padrão de Deus para vida) – Vestes brancas;

Tá faltando Luz e Visão – Precisa de Colírio.

Jesus não elogiou a igreja em Laodicéia, mas ofereceu conselho para guiá-la de volta à comunhão íntima com Ele.

Sê fervoroso, sê comprometido, mude de direção – VIVA A FASE APÓS A RESSUREIÇÃO – VIVA E REINE COM CRISTO JESUS, Viva o Novo Pacto! Arrependa-te, muda de vida!

Agora vem o vesrsículo chave: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”

Ele está chamando a Igreja para despertar, para um arrependimento sincero e mudança de vida radical (Verdadeira). 

“Este é o caminho – SEGUE-ME!

“IGREJA, AREPENDA-TE. E MUDA!

Se você acha que a ministração desta noite é muito similar a da última semana, saiba que você acabou de experimentar um princípio de Deus explicado por José, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão ao Faraó do Egito: Quando Deus repete por duas vezes, a mesma coisa é: Porque Ele certamente fará o que tem dito, e tem pressa em realizá-lo, por isso, Jesus muitas vezes dizia, chamando a atenção de seus discípulos: “EM VERDADE, EM VERDADE” te digo...


Eduardo e Sílvia, Corpo Pastoral
Igreja Apostólica Betlehem

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