quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Série: Um homem segundo o coração de Deus - "ASSIM NA TERRA COMO NOS CÉUS - II"


Assim na Terra como nos Céus – II

II Sam. 6: 20 a 22 – “Voltando Davi para abençoar a sua casa, Mical, filha de Saul, saiu a encontrar-se com ele e lhe disse: Que bela figura fez o rei de Israel, descobrindo-se, hoje, aos olhos das servas de seus servos, como, sem pejo, se descobre um vadio qualquer! Disse, porém, Davi a Mical: Perante o SENHOR, que me escolheu a mim antes do que a teu pai e a toda a sua casa, mandando-me que fosse chefe sobre o povo do SENHOR, sobre Israel, perante o SENHOR me tenho alegrado. Ainda mais desprezível me farei e me humilharei aos meus olhos; quanto às servas, de quem falaste, delas serei honrado.”
Um homem segundo o coração de Deus, como todos seres humanos pode, com diferença de minutos, fazer coisas extraordinárias, estabelecer marcos que serão lembrados por gerações, conquistar coisas, vencer inimigos e também, ser atingido de onde não espera, ser incompreendido, criticado, desprezado, pode inclusive neste momento de grande alegria descuidar-se e falhar, pecar... Como? Por que não deixamos de ser homens. Não deixamos de enfrentar lutas, não deixamos de depender de Deus por cada segundo de nossas vidas. 
Na Palavra de Deus, a vida de David é uma grande aula dos sofrimentos, conquistas, alegrias e dores pelas quais passam alguém que ama a Deus com todo o seu coração.
Porque é tão importante começarmos falando sobre isso? Porque Deus pode usar pessoas de forma sobrenatural, torna-las conhecidas e famosas em toda uma nação. Mas, quando voltam para as suas casas, quando vão lidar com as coisas comuns de todos os seres humanos, seja num palácio, seja numa casa humilde... Nesta hora todos somos simplesmente (BEN – ADAM), filhos do homem, filhos de Adão, dependentes da Misericórdia, da Graça e carentes da Glória de Deus.

DAVID UM PROFETA
Quando falamos de profetas, pensamos logo naqueles da Bíblia que são chamados de Profetas, como Elias, Samuel, João Batista, Isaías, Jeremias, mas, temos dificuldades para identificar pessoas como Abraão, Isaque, Jacó e David, como profetas. 
Talvez porque alguns deles não deixaram muitas “Palavras” que viriam a cumprir-se, porém ao olharmos para suas vidas em muitíssimas situações, percebemos que apontavam claramente para o Messias (Cristo, o Mashiach). David, no entanto, além de agir profeticamente tantas vezes, também deixou muitos escritos, citados no Novo Testamento como que profecias que em Cristo e mesmo na vida da Igreja se cumpriram.
Nos parece que um dos maiores exemplos é o Salmo 22, quando David, tendo um vislumbre do Monte da Caveira, vê Yeshua crucificado e passa a descrever detalhes, como suas vestes disputadas, o vinagre que lhe dariam quando pedisse água e o grito de Jesus: “ELI, ELI LAMÁ AZAVTÂNI?” (Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?)
Nos parece que David descobriu o caminho da Profecia que é a Adoração, o estar na Presença de Deus e simplesmente ver e ouvir o que é, o que é para ser, o que será, o que é eterno.
Talvez fazendo as ovelhas dormirem ao som de sua voz e de sua harpa, como cânticos de adoração ao Nosso Deus, David inúmeras vezes pde contemplar o que só a Intimidade com Deus  pode revelar...
O que sabemos e o que observamos foi o que David fez, destes momentos de intima comunhão com Deus, o que ele demonstrou principalmente em algumas atitudes que tomou, que aparentemente aos olhos de todos pareciam ser atitudes sem um significado maior, mas, quando temos a oportunidade de ler as Escrituras e a descrição de outros autores que viram e descreveram os Céus, O Trono de Deus, a Nova Jerusalém, a Eternidade, podemos então compreender que coisas que David fez, foi exatamente tentar (ou), manifestar na Terra o Reino do Nosso Deus que ele via nos Céus... Não é o que oramos sempre, coisa que Cristo nos ensinou? “Pai, venha o Teu Reino e seja feita a Tua Vontade, assim na Terra como nos Céus”. 
David além de orar ele tomava atitudes para manifestar nesta Terra o Reino que Ele via nos Céus.
O TABERNÁCULO DE DAVID
A Bíblia não descreve o local aonde o Rei David edificou uma Tenda, um Tabernáculo, para receber a Arca da Aliança. Porém muitas evidências demonstram aonde estaria e porque ele teria agido desta forma. 
O Local aonde o Rei David edificou uma Tenda para a Glória de Deus foi a Fonte do Gihon, fonte de águas que jorram desde os dias em que Abraão vindo do Oriente chega a este local. Ainda hoje, mais de três mil anos depois de David esta Fonte ainda produz água fresca e pura. O que David teria visto no Céu, para que desejasse que neste exato local a Arca da Presença de Deus fosse colocada? Seria:

Ap. 22: 1 e 2 – “Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.”
O Apóstolo João diz que o Rio da Água da Vida, sai do Trono de Deus e do Cordeiro, seria por esta razão que David teria colocado o Tabernáculo para a Arca da Aliança sobre a Fonte, ou ao lado da Fonte do Gihon? Será que David desejava representar na Terra o Ambiente que viu nos Céus?
Talvez tenha sido por esta razão que o Sumo Sacerdote Tzadok, quando foi ungir a Salomão, o tomou sobre a mula de seu pai, Rei David e o conduziu até a Fonte do Gihon, onde lhe ungiu Rei sobre todo Israel, no lugar de David, seu pai.
I Re. 1: 32 a 40 – “Disse o rei Davi: Chamai-me Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada. E eles se apresentaram ao rei. Disse-lhes o rei: Tomai convosco os servos de vosso senhor, e fazei montar meu filho Salomão na minha mula, e levai-o a Giom (GIHON). Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel; então, tocareis a trombeta e direis: Viva o rei Salomão! Subireis após ele, e virá e se assentará no meu trono, pois é ele quem reinará em meu lugar; porque ordenei seja ele príncipe sobre Israel e sobre Judá. Então, Benaia, filho de Joiada, respondeu ao rei e disse: Amém! Assim o diga o SENHOR, Deus do rei, meu senhor. Como o SENHOR foi com o rei, meu senhor, assim seja com Salomão e faça que o trono deste seja maior do que o trono do rei Davi, meu senhor. Então, desceu Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada, e a guarda real, fizeram montar Salomão a mula que era do rei Davi e o levaram a Giom.  Zadoque, o sacerdote, tomou do tabernáculo o chifre do azeite e ungiu a Salomão; tocaram a trombeta, e todo o povo exclamou: Viva o rei Salomão! Após ele, subiu todo o povo, tocando gaitas e alegrando-se com grande alegria, de maneira que, com o seu clamor, parecia fender-se a terra.”
David entendeu que a Fonte de toda autoridade é O Trono de Deus, e por isso quis trazer para perto de si, o Símbolo da Presença de Deus, a Arca da Aliança, e neste mesmo local um dia seu filho seria ungido para reinar em seu lugar... Este lugar transformou-se num local muito especial. Porque? Pelo que simbolizava. David, não apenas trouuza a Arca da Aliança para tipificar o que viu no Céus... Ele viu muitas outras coisas por certo, pois o que David passa a fazer estabelecendo adoração ininterrupta diante da Presença de Deus, vemos João descrever, Isaías descrever e o que eles viram e descreveram, David viu e reproduziu na Terra...


I Cr. 16: 4 a 7 – “Designou dentre os levitas os que haviam de ministrar diante da arca do SENHOR, e celebrar, e louvar, e exaltar o SENHOR, Deus de Israel, a saber, Asafe, o chefe, Zacarias, o segundo, e depois Jeiel, Semiramote, Jeiel, Matitias, Eliabe, Benaia, Obede-Edom e Jeiel, com alaúdes e harpas; e Asafe fazia ressoar os címbalos. Os sacerdotes Benaia e Jaaziel estavam continuamente com trombetas, perante a arca da Aliança de Deus.Naquele dia, foi que Davi encarregou, pela primeira vez, a Asafe e a seus irmãos de celebrarem com hinos o SENHOR.”
Is. 6: 1 a 3 – “...eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.”
Ap. 5: 7 a 14 – “Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram.”
Segundo tudo o que David tinha feito e deixado para seu filho Salomão, assim, o sucessor de David, depois de edificar Casa ao Nosso Deus, ordena que segundo a ordem de David seu pai, adoração ininterrupta fosse ministrada diante de Deus pelos Sacerdotes e Levitas:
II Cr. 8: 14 – “Também, segundo a ordem de Davi, seu pai, dispôs os turnos dos sacerdotes nos seus ministérios, como também os dos levitas para os seus cargos, para louvarem a Deus e servirem diante dos sacerdotes, segundo o dever de cada dia, e os porteiros pelos seus turnos a cada porta; porque tal era a ordem de Davi, o homem de Deus.”
Sabemos da história e de Salomão depois de ter visto a Glória de Deus tomar a Casa que ele edificara ao ETERNO, o filho de David se desvia, por causa das muitas mulheres com que se envolveu e também ele edificou casas para os falsos deuses de suas mulheres, como Quemos, Moloque e Astarote, entre outros, abominações ao nosso Deus.
Por conta disso o Reino de Israel foi dividido, mas, em todos os momentos que ocorreram reavivamentos em Israel, e que este mesmo fenômeno se deu na história da Igreja, desde os dias de Pentecostes, sempre se percebeu que a ordem estabelecida por David foi um marco presente em todos estes momentos.
O que aprender com isso?
Quando manifestamos os Céus na Terra, 
os Céus se Manifestam na Terra!

Nos dias do rei Josafá, nos dias de Joiada, de Joás, Ezequias, Josias, Esdras e Neemias... E o que foi Pentecostes? Se não uma expressão de unidade na Busca da Presença de Deus, nas orações e na adoração. Naquele momento, não num templo feito por mãos humanas, mas, num lugar alto (um Uperon, um Upper room, Um Cenáculo, um local natural, porém, onde as pessoas se comportam de forma sobrenatural... Elas se tornam o Templo, os Sacerdotes, o coração de cada uma delas a Fonte, e a Presença de Deus então se manifesta sobre todos...
Este tipo de manifestação de unidade, de comunhão para adoração e oração incessante, foram marcos em toda a história da Igreja, principalmente em reavivamentos que a Igreja viveu: 
      Movimentos monásticos em especial o ”Lausperene” (oração perpétua) conhecida também como os que não dormem.
      Os Morávios o Fogo através da oração e da adoração, se transforou num dos maiores movimentos missionários da história.
      Dr. Choo, na Coréia, despertou oração incessante no Monte de oração onde milhões de pessoas participaram daquele mover.
      Desafios por oração e adoração ininterruptos tem se espalhado pelo mundo, aqui no Brasil por exemplo, através do Mike Shae, Dawidh Alves desde o início do século XXI.
      Em 1999 na Cidade de Kansas o IHOP (Internacional House of prayer for all nations), seguindo a inspiração dos Morávios, e entendendo o que David viu no Céu e quis manifestar na Terra, eles de forma ininterrupta 24X7 tem aprendido, se organizado e ensinado para muitas nações este segredo...
O QUE FAZER? COMO FAZER? VAMOS BUSCAR ALGUMA NOVA REVELAÇÃO? VAMOS CHAMAR ALGUM COACH PARA NOS DIZER O QUE DEVEMOS FAZER? 
Ou devemos seguir as ordens de David, que viu, ouviu e disse o que fazer quando estamos reunidos para Adorar e Interceder diante da Presença de Deus?
O Rei David, no dia em que a Arca da Presença de Deus repousa, perto de sua casa, perto do Palácio Real. No momento em que David em sua simplicidade, “alegrando-se e tornando-se mais desprezível e se fazendo mais humilde na Presença de Deus”, certamente vendo a distância do que ele e seu povo poderiam fazer na Terra em comparação com o que o Salmista de Israel viu nos Céus, David, mais uma vez profetiza, como um Rei faz um decreto para o seu povo e para todos os adoradores que ainda se levantariam para fazer Grande O Nome do Nosso Deus em toda a Terra:

Adoração assim na Terra como nos Céus
I Cr. 16: 8 a 36 – “Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos. Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas. Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o SENHOR. Buscai o SENHOR e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença. Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos dos seus lábios, vós, descendentes de Israel, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos. Ele é o SENHOR, nosso Deus; os seus juízos permeiam toda a terra. Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações; da aliança que fez com Abraão e do juramento que fez a Isaque; o qual confirmou a Jacó por decreto e a Israel, por aliança perpétua, dizendo: Dar-vos-ei a terra de Canaã como quinhão da vossa herança. Então, eram eles em pequeno número, pouquíssimos e forasteiros nela; andavam de nação em nação, de um reino para um povo. A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas. Cantai ao SENHOR, todas as terras; proclamai a sua salvação, dia após dia. Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas, porque grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado, temível mais do que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos são ídolos; o SENHOR, porém, fez os céus. Glória e majestade estão diante dele, força e formosura, no seu santuário. Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos, tributai ao SENHOR glória e força. Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios; adorai o SENHOR na beleza da sua santidade. Tremei diante dele, todas as terras, pois ele firmou o mundo para que não se abale. Alegrem-se os céus, e a terra exulte; diga-se entre as nações: Reina o SENHOR. Ruja o mar e a sua plenitude; folgue o campo e tudo o que nele há. Regozijem-se as árvores do bosque na presença do SENHOR, porque vem a julgar a terra. Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre. E dizei: Salva-nos, ó Deus da nossa salvação, ajunta-nos e livra-nos das nações, para que rendamos graças ao teu santo nome e nos gloriemos no teu louvor. Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, desde a eternidade até a eternidade. E todo o povo disse: Amém! E louvou ao SENHOR.”
Poderíamos nos aprofundar muito estudando este Salmo Profético de David, mas, de forma resumida, David, anuncia 7 elementos necessários na Adoração e Oração diante da Presença do Nosso Deus:
      Louvor e Adoração – Manifestar de diversas formas com música, canto, danças, palavras, poemas, artes, orações, declarações...
      Busca da Presença e da Intimidade de Deus – Crer que Ele premia os que O buscam,
      Música – Para Ele, como expressão da Adoração do Coração dos músicos e cantores, os dons entregues ao Criador de tudo e de todos, que merece ser Adorado e de que lhe tributem as obras de Sua Criação
      Gloriar-se em Deus – Nisso podemos nos orgulhar: De conhecermos O Senhor, de pela Fé em Cristo Jesus, ter nos tornado filhos, para com ousadia entrarmos no Santo dos Santos, por meio do Sangue de Cristo.
      Quem são vocês Humilhação e Gratidão – Reconhecer quem somos em Deus, o que Ele tem feito por nós, e demonstrarmos de fato toda a GRATIDÃO DE NOSSO CORAÇÃO A DEUS, porque a Salvação não veio de nós, por nada que fizemos ou pudéssemos fazer, mas, pela Soberana Vontade de Deus e pela Obra de Jesus Cristo por cada um de nós.
      Quem é DeusExaltação – Reconhecer, Exaltar, Dignificar, Engrandecer Aquele que nos amou primeiro e que nos transportou das trevas para o Reino do Filho do Seu Amor, a saber: YESHUA HAMASHIACH!!!!
      Petições – Pedir, sem medo, pedir ao Pai, ao ABA (Papai), aquele que nos deu um lugar junto ao Trono da Graça em ocasião oportuna... Faz parte pedir... DEPENDER DE DEUS, CONFIAR NELE PARA NOSSOS MAIS PEQUENOS E MAIORES ANSEIOS...
E ISSO PRA SEMPRE!!!
E aí? 
Podemos ficar obesos de revelação, ou podemos nos juntar para nos “alegrar e nos tornar mais desprezíveis, humilhando-nos diante da Poderosa Mão de Deus, diante da Sua Presença.”? O que como irmãos, como adoradores, como amigos, devemos fazer?

I Cr. 16: 37 a 43 – “Então, Davi deixou ali diante da arca da Aliança do SENHOR a Asafe e a seus irmãos, para ministrarem continuamente perante ela, segundo se ordenara para cada dia; também deixou a Obede-Edom com seus irmãos, em número de sessenta e oito; a Obede-Edom, filho de Jedutum, e a Hosa, para serem porteiros; e deixou a Zadoque, o sacerdote, e aos sacerdotes, seus irmãos, diante do tabernáculo do SENHOR, num lugar alto de Gibeão, para oferecerem continuamente ao SENHOR os holocaustos sobre o altar dos holocaustos, pela manhã e à tarde; e isto segundo tudo o que está escrito na Lei que o SENHOR ordenara a Israel. E com eles deixou a Hemã, a Jedutum e os mais escolhidos, que foram nominalmente designados para louvarem o SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre. Com eles, pois, estavam Hemã e Jedutum, que faziam ressoar trombetas, e címbalos, e instrumentos de música de Deus; os filhos de Jedutum eram porteiros. Então, se retirou todo o povo, cada um para sua casa; e tornou Davi, para abençoar a sua casa.”



II Sam. 6: 20 a 22 – “Voltando Davi para abençoar a sua casa, Mical, filha de Saul, saiu a encontrar-se com ele e lhe disse: Que bela figura fez o rei de Israel, descobrindo-se, hoje, aos olhos das servas de seus servos, como, sem pejo, se descobre um vadio qualquer! Disse, porém, Davi a Mical: Perante o SENHOR, que me escolheu a mim antes do que a teu pai e a toda a sua casa, mandando-me que fosse chefe sobre o povo do SENHOR, sobre Israel, perante o SENHOR me tenho alegrado. Ainda mais desprezível me farei e me humilharei aos meus olhos; quanto às servas, de quem falaste, delas serei honrado.”
David colocou a Arca sobre uma Fonte que jorra até hoje, apontando para o Trono de Deus de onde flui o Rio de Água da Vida por toda a Eternidade... Mical, desprezou a David por seu desejo e por sua entrega a Deus... Tornou-se seca... Estéril para sempre... O que você quer?

A Esterelidade e a sequidão ou
Uma fonte que jorra pra sempre?

SÃO NOSSAS ATITUDES QUE 
DARÃO ESTA RESPOSTA



Paulo de Tarso, apóstolo

Igreja Apostólica Betlehem

Série: Um homem segundo o coração de Deus - "ASSIM NA TERRA COMO NOS CÉUS - I"


Assim na Terra como nos Céus - I

O Rei Saul nunca se importou com a Presença de Deus!
Desde o episódio em que Israel é derrotado pelos exércitos dos filisteus, momento em que morrem Pinchas e Hofni, filhos do Sumo-Sacerdote Eli e a Arca de Deus é roubada pelos filisteus, nunca mais a Arca voltou para o Tabernáculo que Moisés ordenou que fosse contruído no deserto e que desde a Conquista da Terra Prometida tinha ganhado um lugar fixo em Shiló. Naquele mesmo dia, Eli ouvindo toda a desgraça que ocorrera cai de sua cadeira e quebra o pescoço e a mulher de Pinchas, grávida ao dar a luz, chama seu filho de ICAVOD – A Glória se foi!
Deus, trouxe tremenda praga sobre os Filisteus, ferindo-os com hemorroidas e com ratos, bem como fazendo o deus dos Filisteus (Dagon – Meio homem, meio peixe), se prostrar diante da Arca da Sua Presença, duas vezes, sendo que na segunda vez, apareceram cortados os braços e a cabeça daquele ídolo detestável.
Os filisteus então colocam a Arca num carro de boi e o soltam nas terras de Israel e a Arca vai parar perto da cidade de Quiriate Yearim (A cidade da florestas), tendo sido guardada por uma família de Levitas, cujo pai se chamava Abinadabe. Por lá a Arca ficou entre 60 e 70 anos. 
Durante o reinado de Saul, por mais de 20 anos, o rei de Israel, não fez menção de querer restaurar sequer o Tabernáculo que recebia os sacrifícios e holocaustos de Israel, mas, não tinha mais o símbolo da Presença de Deus. UMA PURA E MERA RELIGIÃO VAZIA.
A PRIMEIRA COISA QUE DAVID FAZ: Eu quero a Presença de Deus perto de mim!
Os tempos eram outros!
No passado, o Sumo Sacerdote era o único que podia, uma vez ao ano, ir além da Porta chamada: Vida – Além do Véu que separava o Lugar Santo, da Santidade das Santidades, para estar diante da Arca da Aliança. Quem desobedecesse esta ordem morreria fulminado... Depois de 60 ou 70 anos, em que ninguém se importava com a Presença de Deus, aquelas normas, regras, observações, pareciam sem sentido! Não conheciam sequer ou não sabiam direito, como a Arca da Aliança deveria ser conduzida.
O Mal que a Arca da Aliança fez para os Filisteus, o temor que deveria haver em toda a nação de Israel; o péssimo testemunho que Samuel teve de Eli e de seus filhos, talvez também tenham sido fatores que levaram a nação de Israel a mudar a forma de cultuarem a Deus, já que O Eterno ouvia a oração de uma mulher estéril como Ana, mas, não livrava da morte os filhos do Sacerdote que levaram a Arca para o campo de batalha, com um mero amuleto.
David, como toda a nação talvez tivesse realmente poucas informações do que era a Manifestação da Glória de Deus que acompanhou o povo de Israel no deserto durante os 40 anos e nem tão pouco o que era ver o rio Jordão ou o Mar Vermelho se abrir quando simplesmente os sacerdotes que carregavam a Arca da Aliança pisavam em suas águas.
David e toda a nação de Israel, os Ânciãos, príncipes de cada tribo e todos os chefes militares de Israel, todos... Toda a nação se junta e alegremente vão até Quiriate Jearim para buscar a Arca, fizeram o melhor que podiam: Num carro de bois que nunca havia sido usado, meteram a Arca de Deus e dois levitas, filhos de Abinadabe, Aiô e Uzá, que certamente nasceram e cresceram diante da Arca da Aliança que ficou durante décadas na casa de seu pai, iam conduzindo o carro de boi até que...
Os bois tropeçaram!
Muitas pessoas humildes, muitos servos de Deus apaixonados pelo Senhor, vão tocando sua vida e de culto após culto, encontro após encontro, fazem coisas absolutamente distantes da Palavra de Deus, sem qualquer direção do Espírito Santo porque nem de longe, O Senhor foi procurado para lhes apontar o caminho. Mesmo assim, muitos se alegram e louvam a Deus e exaltam O Seu Nome, porém, nem todos são ou estão enganados!
Alguns são chamados por Deus para conduzir o povo, para ensinar a Palavra de Deus, para exortar a comunidade dos crentes a seguirem a Deus e a Sua Santidade. Tais pessoas ao se calarem para não entristecer as pessoas que estão tão felizes; para não se indispor e parecerem desagradáveis ou impopulares... Tornam-se réus da revelação de Deus, pois: 
“Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.” (Lc. 12: 48)
Os dois Levitas (Aiô e Uzá), sabiam que a Glória de Deus (representada pela Arca da Aliança), não podia ser transportada como os Filisteus fizeram. A Arca de Deus deveria ser levada nos ombros dos Príncipes dos Levitas. 
Inevitavelmente os bois vão tropeçar! A religião não vai conseguir enganar todos para sempre; as técnicas, as promessas, as falsidades com o passar do tempo acabam sendo percebidas e um dia os bois tropeçam e o JUÍZO VEM!
Alguém feliz por ter sido ungido pastor, mestre, apóstolo, evangelista, profeta deveria comer a Palavra de Deus, buscar a Deus até ouvir com clareza a Sua Voz, porque há um povo que vai agira perfidamente ou com zelo por Deus, mediante o ensino que receberem. E o JUÍZO VEM! 
Alguém (UZÁ), tenta ajudar a Deus, já que parece que Ele não tem capacidade de evitar que sua Arca caia no chão, quando os Bois tropeçaram, morre fulminado!
Deus VERDADEIRAMENTE não precisa de ajuda, mas, nos ensina o caminho da Obediência!
De quem é a culpa? Do povo, de Uzá, dos bois, do carro, de Deus?! 
David, um homem segundo o coração de Deus, se entristece reconhecendo que um homem morreu por SUA CULPA!
“Como trazer a Arca de Deus para mim?” – David já era Rei de Israel; David não estava interessado em fazer do seu reino um império e conquistar o Egito e outras nações... David, estava querendo a única coisa que era essencial para ele: A PRESENÇA DE DEUS!!!!!!!!!!!
Um outro levita (Obede-Edom), um homem misterioso. Talvez tenha nascido numa cidade dos levitas do outro lado do Jordão para ser chamado de “servo de Edom”, sabemos pouco a seu respeito, mas, percebemos que num momento de PROFUNDO TEMOR NACIONAL, com a morte de Uzá, Obede Edom aceita trazer para a sua casa A Presença de Deus. 
Imagino que o lugar de maior honra em seu lar, foi o espaço reservado para a Arca da Presença de Deus. Imagino que no tempo em que a Arca esteve ali, sua família toda tinha como o centro de tudo em seu lar a Presença de Deus e a natural reverência e temor que a Presença de Deus emana.
Noticiou-se que tudo na casa de Obede-Edom prosperou neste tempo em que a Arca de Deus esteve ali...
Se para os filisteus a Arca foi uma desgraça, para Saul não valia de nada, o Rei David ao se informar que Deus prosperara a casa daquele levita, deve ter se animado para dizer: EU TAMBÉM QUERO! QUERO MAIS DO QUE TUDO! É A ÚNICA COISA QUE EU QUERO!
Como fazer então?
Quem é que sabe como é que se transporta uma Arca? OS SACERDOTES!
Através da TORAH (da Palavra de Deus), toda instrução fundamental para que a Glória de Deus se achegue a nós está revelada e acessível a qualquer um que deseje também, A Presença de Deus, mais do que qualquer outra coisa em sua vida.
A adoração de CAIM e a adoração de DAVID
Semelhante ao caso narrado em Gênesis, Caim como David desejou a Presença. Quando Caim não preocupou-se mais com Deus do que com os benefícios que poderiam advir deste reencontro com o homem, Deus o adverte não recebendo sua oferta, mas, lhe dizendo que se ele fizesse da forma correta seria aceito.
Caim, revolta-se contra Deus, e não podendo destruir a Deus que rejeitou (não a ele, mas, a sua oferta), Caim mata o seu irmão, cuja oferta fora aceita.
David, buscando como Caim a Presença de Deus, quando de qualquer maneira tenta trazer para perto de Si a Arca de Deus, torna-se responsável pela morte de Uzá. David, enche-se de temor e não desiste de ter a Presença de Deus perto de si. David busca, o que agrada a Deus, o que Ele estabeleceu para que Sua Presença se manifeste entre os homens, e Deus o aprova e David demonstra que um “homem segundo o coração de Deus”, não é aquele que não erra, mas, aquele que quando advertido, corrigido, disciplinado, exposto, arrepende-se e muda, mas, não desiste em hipótese alguma de viver diante da Face, da Presença do Nosso Deus.
Me SEREIS Reino de Sacerdotes
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.” (Ex. 19: 5 e 6)
Quando Deus diz a Moisés e ao povo de Israel, qual era o Seu desejo para com o Seu povo, deixa claro que Sua Vontade é que TODA A NAÇÃO FOSSE UMA NAÇÃO SACERDOTAL.
Talvez David pensasse assim: - “quer saber de uma coisa? Se as outras pessoas não se importam com isso, problema delas! Mas, se Deus disse que quer que todos nós sejamos seus sacerdotes, pelo menos EU VOU SER!”
Porque afirmamos isso? Porque David, como Rei de toda a nação, tenta trazer a Presença de Deus para a perto dele, mas, não tendo sucesso pela maneira que as coisas se deram, busca nos Sacerdotes, aqueles cujos antepassados transportaram a Arca de Deus, para saber como aquilo poderia ser feito. David entende então que eles eram um EXEMPLO, UMA FIGURA PARA TODA A NAÇÃO... Se precisa SER SACERDOTE para trazer a PRESENÇA DE DEUS e DEUS DISSE QUE QUERIA QUE A NAÇÃO TODA FOSSE UM REINO DE SACERDOTES... Então vamos lá! Eu vou ser o que Deus disse que quer que eu seja!
Não foi a primeira vez que David agiu desta forma. Quando pediu ao Sumo Sacerdote, quando passou a fugir de Saul, os pães da Preposição que só era comidos pelos Sacerdotes, David já dava sinais que entendia algo, que todos nós HOJE PRECISAMOS COMPREENDER.
AGORA VAI!
Tendo observado tudo o que Deus ordenara sobre o transporte da Arca da Aliança, estavam agora na porta da casa de Obede Edom, os príncipes dos Levitas de Israel, milhares de levitas e sacerdotes, a nação toda... IMAGINEM O MEDO, já que a ultima vez que tentaram isso, Uzá, morreu fulminado.
Como está David? Vestido com uma das túnicas usadas pelos Sacerdotes. Uma túnica branca, como usavam quaisquer outros sacerdotes. David estava disfarçado entre eles? Não! David estava vivendo a realidade do que cria.
Havia regras de onde a Arca deveria estar, quem e quando poderia ter acesso a ela, mas, nada disso foi importante para aquelas gerações desde a morte de Eli. David, compreendendo que só Sacerdotes poderiam ter acesso, David dá sinais de que compreende o Sacerdócio da Ordem de Melquisedeque, sacerdócio hoje que temos nós em Cristo Jesus, mas, ao mesmo tempo, se veste com as roupas, com as indumentárias... David está numa transição. Ele se envolve com aquelas sombras todas, mas, o coração não está na beleza das roupas, no misticismo dos instrumentos e dos objetos, mas, está na PRESENÇA DE DEUS que ele deseja tanto desde os dias que devia cantar para as suas ovelhas dormirem: “O SENHOR É O MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ...”
Os Príncipes das famílias dos levitas, dobram-se tomam os varais que sustentavam a Arca e certamente cheios de temor, dão o primeiro passo. Passo de Noiva. Primeiro um passo, iguala-se as pernas e então outro passo, e outro... até que quando deram seis passos e ninguém havia morrido. Em outras palavras: Deus os estava aprovando... O CORAÇÃO DE DAVID, dos sacerdotes por certo e de toda a nação se enchem de alegria e de fé... e agora? Vamos parar! Estamos indo pra onde mesmo? 
O OBJETIVO não é o culto de domingo, não é aquele congresso “importante”, o OBJETIVO era a APROVAÇÃO DE DEUS, A PRESENÇA DE DEUS... Pois eles baixaram a Arca e sacrificaram 7 NOVILHOS E 7 CARNEIROS e fizeram deles HOLOCAUSTOS ao nosso Deus... Porque o que todos queriam era que DEUS estivesse com eles... Para que pressa agora?
Alguns defendem a ideia que a cada seis passos, se sacrificavam os novilhos e os carneiros, fazendo um rastro de sangue que preparou a manifestação no local que ficaria conhecida como a Cidade do Grande Rei, da Presença de Deus.
Seriam milhares de animais sacrificados neste percurso de cerca de 13 km. Se foram sacrificados apenas depois dos 6 primeiros passos e no momento que a Arca de Deus repousou no Tabernáculo feito por David, ou se foram cerca de 30 mil animais oferecidos em Holocausto ao Nosso Deus, não sabemos, mas, o que realmente importa é que “sem Sangue não há remissão de pecados”, e tal qual foi o sacrifício de Abel, David, oferece o melhor ao Nosso Deus, em holocausto abrindo um caminho que aponta para o Caminho aberto pelo Sangue do Cordeiro, Jesus Cristo, para que hoje tenhamos acesso à Presença do Pai.
David, vestido de sacerdote, não como um ator de teatro, mas, correspondendo ao desejo de Deus de que todos do seu povo fossem sacerdotes, dança, canta, se alegra, ao som dos instrumentos, das vozes, das aclamações declarando que: “O Eterno é bom e o seu Amor dura para sempre!” – ALELUIA!!!!!
KAVANAH – A INTENÇÃO DO CORAÇÃO
Só Deus conhece o nosso coração e dois dos reis de Israel perderam a sua condição de reinar, por tentarem agir como sacerdotes, enquanto David, faz (o que parece), coisas absurdas e é aprovado por Deus e amado como nenhum outro. Porque?
Saul, oferece sacrifícios “a Deus”, quando os soldados de Israel começam a ir embora do campo de Batalha, pela demora de Samuel voltar. Parece que o orgulho de Saul, e o desejo de que as pessoas o vissem adorando a Deus e oferecendo sacrifícios ao Eterno, motivou Saul a fazer o que Deus nunca pediu a ele. Ele fez pelo povo, ele fez por ele mesmo, ele agiu dentro do mais horrível espírito religioso. Fazer para que vejam e não para Deus.
Um dos descendentes de David, Uzias, um dos reis que poderiam ter se tornado um dos maiores da história comparados ao Mavioso Cantor de Israel, Uzias era muito sábio, um inventor e grande empreendedor de Israel, homem a quem Deus prosperou até um dia em que ele quis entrar no Templo para oferecer sacrifícios, coisa que era função dos sacerdotes.
Quando os sacerdotes de Israel se opuseram a ele, e ele se lançou contra os sacerdotes, apareceu lepra no meio de sua testa e ele ficou recluso, longe de todos até sua morte.
Foi no ano de sua morte, quando a esperança do povo de Israel parecia ter se esgotado, pois um rei tão extraordinário, morreu de uma forma tão terrível, Deus aparece ao profeta Isaías, assentado no Seu Alto e Sublime Trono, acima de tudo e de todos.
Porque Deus resistiu e rejeitou Saul e Uzias, que quiseram agir como Sacerdotes e AMOU A DAVID, que além de comer os pães da Preposição, de vestir-se como um sacerdote comum, depois de terem colocado a Arca de Deus no Tabernáculo feito pelo Rei de Israel, ele ABENÇOA O POVO INVOCANDO SOBRE AS PESSOAS O NOME DE DEUS, e ainda distribui a cada pessoa um Pão, carne e passas. Ações todas de um Sacerdote.
Os sacerdotes estavam com ele.
Os sacerdotes o estavam apoiando, não o rejeitando como foi no caso de Uzias.
Porque? Porque SER UM SACERDOTE DE DEUS é muito diferente de FAZER COISAS SACERDOTAIS.
Queremos cantar, pregar, tocar, servir, orar, abençoar as pessoas, mas, muitas vezes fazermos isso, quando é a nossa escala, quando é o dia que temos que pregar, quando temos uma plateia, e estas coisas todas que fazemos, podemos fazer para que os outros nos valorizem e nos vejam, como Saul fazia; podemos fazer porque queremos fazer, já que nos sentimos capazes para fazer isso também, como foi com Uzias, e podemos fazer porque AMAMOS A DEUS e porque estamos EXTASIADOS PELA SUA PRESENÇA MANIFESTA EM NÓS.
Podemos ser movidos pelo coração cheio de Deus, como David e SER de fato, do Reino Sacerdotal sonhado por Deus...
“Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.“ (I Pe. 2: 4 a 10)

CONTINUA...

Paulo de Tarso, apóstolo

Igreja Apostólica Betlehem