Mt. 24: 32 a 35 - “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os
seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o
verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está
próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem
que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras
não passarão.
I Re. 4:25 – “Judá e Israel habitavam confiados,
cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba,
todos os dias de Salomão.”
Jl. 2:22 – “Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto
reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a figueira e a vide
produzirão com vigor.”
Mq. 4:4 – “Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da
sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos
Exércitos o disse.”
Hb. 3:17 “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o
produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas
sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro
no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.”
Ag. 2:19 “Já não há semente no celeiro. Além disso, a videira, a figueira,
a romeira e a oliveira não têm dado os seus frutos; mas, desde este dia, vos
abençoarei.”
Zc. 3:10 “Naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos,
cada um de vós convidará ao seu próximo para debaixo da vide e para debaixo da
figueira.”
Mt. 21:18 a 20 – “Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve
fome; e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não
tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a
figueira secou imediatamente. Vendo isto os discípulos, admiraram-se e
exclamaram: Como secou depressa a figueira!”
Lc. 13:6 a 9 – “Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem
tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não
achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta
figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando
inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este
ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar
fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.”
Ct. 2:13 – “A figueira começou a dar seus figos, e
as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha,
e vem.”
A Figueira, uma das árvores citadas no Jardim do Éden. A única citada além
do Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
Suas folhas “ALÊH” – foram usadas para cobrir a vergonha do pecado, depois
que comeram do fruto proibido.
A Palavra para Holocausto (Sacrifício inteiramente queimado) “OLAH” é
escrita em hebraico exatamente com as mesmas letras que a palavra “FOLHA”.
Talvez esteja aí a diferença entre “Desculpas” e “Perdão”.
Alguém dá desculpas, quando não se acha culpado por determinado erro, ou
quando acusa alguém outro, ou alguma situação como agente causador de tal erro.
Perdão pede quem reconhece que pecou, que seu erro foi grave, feriu a Deus ou a
uma pessoa, causando-lhe um mal irreparável. Alguém que pede perdão reconhece
que merecia morrer, pelo dano que causou, enquanto alguém que dá ou pede
desculpas, não vê tão grave o erro que teve, (foi sem querer), ou foi por causa
disso ou daquilo, que isso ocorreu...
A Figueira é usada inúmeras vezes na Bíblia para referir-se a uma condição
boa, de prosperidade e de paz, e é geralmente usada neste caso associada à
videira, debaixo de cujas sombras, as pessoas descansarão para comer seus
frutos e tomar o seu vinho.
Assim como a Videira é uma referência para a Igreja, a Figueira é uma referência
para o povo judeu.
Jo. 15:1 - Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.
Jesus através do relato de Mateus vem advertir a Igreja para que nos tempos
que se aproximam para que O Reino de Deus seja estabelecido nesta Terra, ele
adverte para que todos observem a Figueira: “Quando seus ramos se renovam e as
folhas brotam, está próximo O VERÃO”.
Jesus então, falando sobre os sinais da Sua Vinda, e de que se cumpririam
todas estas coisas, adverte seus discípulos e através deles a Igreja em todas
as épocas que estivessem de olhos na FIGUEIRA. No povo judeu, em Israel, na
cidade de Jerusalém...
Durante muito tempo, esteve inculcado no pensamento cristão, em especial na
herança católica que há em larga escala no Brasil, um antissemitismo (um ódio
ao judeu), geralmente culpando os judeus pela Morte e todo o sofrimento de
Jesus, como se Ele não tivesse padecido pelos nossos pecados também.
Também pelo fato dos judeus na sua grande maioria ainda hoje, não
reconhecerem Jesus como O Messias de Israel, os cristãos em muitas gerações
(desde as cruzadas, bem como no movimento protestante nos tempos de Lutero,
como mais recentemente durante a II Guerra Mundial, ou perseguiu e matou os
judeus, ou fez vistas grossas, para o martírio, mortes e extermínio do povo de
Jesus.
Extraordinariamente o povo judeu, um povo pequeno que viveu sem uma pátria,
espalhados por muitas nações da Terra por quase dois mil anos, manteve-se
unido, guardando as tradições e principalmente a Palavra de Deus sendo
condenados à morte, tantas vezes, insiste em permanecer vivo, até hoje, com uma
população em Israel de apenas 8,5 milhões de pessoas, embora cercados por mais
de 1 bilhão de árabes (mulçumanos), muitos em cujas constituições e declarações
de governo declaram que a Extinção do povo judeu e do Estado de Israel, é um
alvo de seu povo e país.
Poucos cristãos sabem que pessoas como Martinho Lutero, tornaram-se
perseguidores dos judeus, quando estes não aceitaram converter-se a Cristo,
mesmo diante da Reforma Protestante. E em Portugal e no Brasil, expressões como
“JUDIARIA” ou “JUDIAÇÃO”, fazem tremer de medo judeus que vêm morar no Brasil,
percebendo que estas expressões, comuns aqui, e aparentemente sem mal algum são
expressões de ódio e como que declarações como que “fazer alguém sofrer o que
um judeu deveria sofrer” ou “alguém que vive de uma maneira sub-humana, tal
qual um judeu mereceria viver”.
Que ninguém se espante com isso, pois este ódio contra O Povo judeu, vem
desde Abraão, quando Ninrode o tentou matar, bem como o Faraó do Egito; Os
filisteus; Nabucodonozor; Haman; os Romanos; os Cruzados; Hitler; os
mulçumanos, Achmadinejad, Hugo Chavez, PT, etc...
Esta figueira que não deu frutos, que muitas vezes só tinha folhas,
plantada na Vinha, que poderia já ter sido arrancada, espera ainda brotar para
que possa dar frutos ao Dono da Terra.
No nosso calendário dias 14 de Maio e 07 de Junho marcam sucessivamente
duas datas histórias para o povo judeu, e MARCOS IMPORTANTISSIMOS para os que
creem na Palavra do Nosso Deus: A Independência de Israel (depois de quase dois
mil anos longe de sua Amada Terra de Israel), no ano de 1948 e a Reunificação
de Jerusalém em 1967, durante a Guerra dos Seis dias. No ano de 2017, se
completará o primeiro Jubileu da Cidade de Jerusalém, desde a sua retomada...
Israel segue uma potência tecnológica; cultural (com dezenas de prêmios
Nobels); bélica com o exército mais bem preparado do mundo; e com um
desenvolvimento assombroso, convivendo ao lado de países que são ricos por
causa do petróleo, mas, cujas populações vivem numa grande pobreza e miséria
(pois a riqueza dos Petro-dólares pertencem a uns poucos), em terríveis
ditaduras da religião, e por aí vai...
Tudo isso são sinais, mas, sejamos sinceros... APENAS FOLHAS...
E os frutos?
Pois Israel tem dado ao Nosso Deus também frutos doces, pois está escrito:
Rm.: 11:12 – “Ora, se a transgressão deles redundou
em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto
mais a sua plenitude!”
Jr. 31: 35 a 37 – “Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as
leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz
bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas
leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel
de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim diz o SENHOR: Se puderem
ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo,
também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram,
diz o SENHOR.”
Tantos tentaram exterminar o povo judeu nestes 2600 anos desde que esta
profecia foi escrita, mas, se amanhã pela manhã houver a luz do sol, e se nas
praias o mar ainda mantiver a lei das marés, haverá judeus servindo O Nosso
Deus... Deus falou e A Sua Palavra permanece para sempre!!!
Há hoje em Israel em muitos lugares (pequenas, mas, vibrantes),
congregações de judeus que reconhecem YESHUA, como O Mashiach, Glorioso de
Israel. São já muitos testemunhos de judeus em Israel e em muitas nações, como
em nosso próprio meio que tiveram experiências pessoais com YESHUA, e hoje o
servem. O véu colocado em seus olhos e em seus corações, como foi como os
primeiros apóstolos, e com as multidões que se converteram depois de
Pentecostes, tem sido removidos também em nossos dias, e vemos, depois de quase
dois mil anos, quando ainda os judeus não aceitavam, que também não judeus
pudessem servir a Deus por intermédio de Jesus e de sua obra redentora na Cruz,
novamente vemos a FIGUEIRA E A VIDEIRA, dando frutos juntamente COM VIGOR...
Não sei como vai seu relacionamento com Deus hoje, mas, ante a direção de
Jesus para observarmos a Figueira; você vendo todos estes sinais, deve estar
como o teu coração disparado, como a Noiva que espera pelo Noivo, pois a qualquer
momento se ouvirá:
“levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem!”
OD YSHAMA VE’ACHAREI YEHUDA
U’VECHUTZOT OVECHUTZOT YERUSHALAIM
KOL SASSOM VE KOL SIMCHA
KOL CHATAN VE KOL KALAH
TAMBÉM SE OUVIRÁ NAS CIDADES DE JUDÁ
E NAS RUAS DE JERUSALÉM
VOZ DE ALEGRIA E VOZ DE JÚBILO
A VOZ O NOIVO E A VOZ DA NOIVA
Ministério Pastoral,
Igreja Apostólica Betlehem
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