quinta-feira, 23 de junho de 2011

Série Saúde Cristã: Saúde Financeira






Todos necessitam e buscam uma vida financeira saudável, mas o cristão precisa mais do que isto, ele também deve ser exemplo para os demais. A falta de controle sobre as finanças invariavelmente leva a problemas em outras áreas da vida, como a familiar e ministerial.



O extremo desejo pelo dinheiro e pelas riquezas também não está correto. Sabemos que o dinheiro gera fascínio e cobiça o que diretamente são pecados que devemos combater e nos mantermos longe. Querer receber mais pelo nosso trabalho ou ter uma boa vida financeira com reservas não é errado, mas cobiçar estas coisas é incorreto.



As prioridades devem ser ter condições de comprar o necessário para se ter uma vida estável e tranqüila financeiramente falando, para assim deixar o Senhor agir para que possamos ser usados por Ele e sermos exemplos de ofertantes visionários da obra de Deus.



Deus nos coloca em posição de desafio em sua palavra, veja Malaquias 3:10-12. Devemos constantemente inspecionar, analisar e colocar em ordem nossa vida financeira para que possamos servir à Deus com o espírito livre de pressões externas.



Veja abaixo algumas pequenas, mas importantes perguntas que devemos responder com um simples “sim” ou “não”. Esqueça agora palavras como “talvez” e “mas” ou expressões como “é que”, “só desta vez”, “mais ou menos”. Pense agora em “sim” ou “não”, nada mais do que isso.



Você faz uma lista de receita e despesa mensalmente?
Você tem o controle de suas despesas?
Você sabe quais das suas despesas podem ser cortadas em caso de necessidade urgente?
Você evita pedir empréstimo a familiares, parentes ou amigos íntimos?
Você economiza pelo menos 5% do que ganha mensalmente?
Você compra o que é somente necessário?
Você avalia preços em mais de um local antes de comprar algo?



Se você marcou “sim” para seis ou sete perguntas está bom. Menos que isso, talvez alguns dos princípios que serão apresentados possam te ajudar a administrar melhor suas finanças.



Ter liberdade financeira não é ter todo o dinheiro do mundo para comprar todas as riquezas existentes ou fazer o que quiser, nem também ter dinheiro suficiente a ponto de não precisar se preocupar com nada.



Aplicar princípios de Deus para solucionar e administrar as finanças sim é ter liberdade financeira. Ter o coração pronto a servir com suas finanças também está entre os exemplos de atitudes que demonstram uma libertação nesta área.



Não podemos analisar a questão de liberdade financeira com um ou dois pontos isolados, é muito mais do que isto.



Ter um sistema correto de valores que aponte Deus como o dono de tudo que temos, tendo o trabalho como algo digno, que devemos prestar contas ao Senhor e, que a desonestidade e a inveja não são qualidades que queremos ter como marca, assim estaremos dando passos largos em direção a Deus.



Ler. Rm 11:36, Sl 24:1 , 1 Cr 29:13,14, Gn 2:15 , Ef 6:9, 4:28 , 1 Ts 3:10-12, Pv 10:4,5 12:27, Mt 25:14-30, Pv 15:27 , 21:5 , 23:4-6.



É importante entender e diferenciar “necessidades” de “desejos”. Muitas vezes temos dificuldades de separar estas duas ciosas, por exemplo, compramos uma nova roupa porque necessitamos ou porque desejamos? Em escalas maiores, existem pessoas que compram carros novos, muitas vezes a prestação simplesmente por desejo. É importante observarmos nossas dispensas e “quartinhos de guardar coisas”, pois certamente nestes locais ficam a maioria dos objetos que adquirimos sem necessidades.



Tenha uma lista em mãos ou ao menos em mente de coisas que são importantes serem adquiridas, e controle-se, veja o que realmente é importante.



Respeite também o que é prioridade nas coisas desejáveis. Fp 4:19 ; Mt 6:25.



Gastar somente o que temos disponível financeiramente é um dos passos mais complicados, visto as facilidades que o mundo tem nos oferecido hoje em termos de créditos. Hoje é possível levantar fundos pessoais para compra de qualquer coisa de forma fácil. Estes créditos são todos geradores de problemas em potencial, o que quer dizer que, nem todos geram problemas, mas a sua natureza é clara.



Gastar o que temos é um hábito, principalmente quando começamos a nos controlar anotando tudo o que pagamos. Isto se torna um hábito e com o tempo não mais um problema anotar cada Real que gastamos. Este controle nos levará naturalmente a controlar nossos gastos futuros, e assim estaremos começando a nos previnir de problemas que possam surgir.



Ver. Pv 19:1,2 e Lc 14:28-30



“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” – 1 Tm 6:8; Pv 30:8,9.



Não é errado a pessoa trabalhar e como fruto de seu trabalho acabar tendo uma considerável riqueza ou um bom emprego, ou não. O princípio fala de satisfação. Há pessoas que mesmo tendo suas necessidades supridas, sempre estão insatisfeitas e querendo ganhar mais e mais. A cobiça e ganância tomam devagar o seu coração. Já não saberiam o que fazer se viessem a perder tudo.



O servo de Deus que está em sintonia com seu Senhor sabe que as riquezas desse mundo são passageiras e perigosas, pois podem tirar o foco da vida espiritual. Também há o problema de quanto mais riqueza, mais trabalho para administrá-la e mantê-la. São raros os crentes que conseguem se dedicar a Deus e aos seus bens. Como disse Jesus, há de amar um e desprezar o outro. Por isso, tenha uma vida, ou estilo de vida simples. Além de evitar que a ganância deste mundo te roube o verdadeiro tesouro, também poderá ajudar pessoas mais necessitadas.



Não devemos servir a dois senhores. Ou servimos a Jesus ou ao dinheiro. Todo o dinheiro que ganhamos deve servir a nós e não ao contrário.

Renato Brandão, Corpo Pastoral
Igreja Apostólica Betlehem

Nenhum comentário:

Postar um comentário