Texto base: Mateus
17: 1 a 9
João 1: 1 e
14 - “No princípio era a Palavra, e a
Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus... E a Palavra se fez carne e
habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória
como do unigênito do Pai.’
Jesus é Deus,
e Jesus sempre existiu, no mesmo texto João declara que: “sem Ele, nada do que
foi feito se fez”.
Jesus aparece
para Josué, diante de Jericó com uma espada desembainhada na mão. Ele aparece
para Manoá pai de Sansão e lhe promete um filho; Ele aparece para Gideão e dele
recebe adoração; Moisés faz O Tabernáculo segundo a revelação que Ele tem de
Jesus, cada detalhe tenta reproduzir a visão que Moisés teve do SENHOR.
Daniel o vê e
cai como morto diante Dele, mas, é fortalecido sendo chamado por Ele de “Muito
amado”. Em todas estas situações narradas na Biblia em que claramente Jesus
aparece, ele não é chamado de Yeshua, que seria o seu nome, quando foi concebido no ventre de uma das virgens de Israel. A Bíblia algumas vezes cita a
expressão “Anjo do SENHOR” (MALACH ADONAI), ou seja, um O Enviado de Deus, mas,
diferentemente de outras situações, quando anjos realmente aparecem para
trazerem mensagens a servos de Deus, Jesus, quando manifesta-se RECEBE
ADORAÇÃO, É DESCRITO mesmo antes dele nascer, como depois de sua Morte e
Ressurreição, de forma semelhante, ou seja: O mesmo, por exemplo, que Moisés e
Daniel (que viveram antes de Jesus nascer), é o que Paulo e João descrevem, ao verem Jesus Glorificado.
De todas as
profecias, o Sinal mais extraordinário era que: “Virgem conceberia”, pois no momento mais
importante da história do ser humano, quando seu destino foi decidido e a
Salvação alcançou os seres humanos, Jesus, a Palavra que estava com Deus e era
Deus, se fez carne, tomou forma humana, veio a este mundo, e foi visto e
recebido por seus pais: José e Maria; por Pastores de ovelhas que vieram
adorá-lo; por Magos do Oriente que viram a sua estrela e vieram também lhe
prestar culto. Os anjos, vendo o desprendimento do Criador de Tudo,
manifestar-se por amor dos homens como um bebezinho indefeso, não suportaram ver tamanho amor, foi demais para
eles e então os anjos cantaram: “Glória a Deus, nas alturas e Paz na Terra aos
homens a quem Deus deseja o bem”.
Jesus como
todos os seres humanos cresceu, tornou-se um jovem e depois adulto, aos 30 anos
deixou sua casa e família para dar início ao seu Ministério e para tomar o
nosso lugar na Morte, para que pudéssemos receber O Seu lugar na Vida.
Todas as
pessoas que conviveram com Jesus, alguns tornaram-se seus parentes: mãe,
irmãos, primos, tios, amigos, o viram crescer, comer, ir e vir, alguns
assistiram a sua morte e o viram ressurreto, ainda com um corpo semelhante ao
que teve quando viveu neste mundo por 33 anos e meio, mas, veja como João o
descreve glorificado:
Ap. 1: 12 a
18 – “Voltei-me para ver quem falava comigo e,
voltado, vi sete castiçais de ouro e, no meio
dos castiçais, um semelhante a filho de homem, vestido com uma túnica e também,
à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos
eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado
numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma
afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs
sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que
vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as
chaves da morte e do inferno.”
João, o
discípulo amado, o mesmo que deitou sobre o peito de Jesus, na noite em que
Judas o traiu, não o reconheceu, vivendo tão perto dele por todos aqueles anos
do discipulado, porque?
Porque Jesus,
tomara a Glória que tinha deixado diante do Pai, para vir a este mundo viver
uma vida de Santidade e para se entregar por nossos pecados para que a nossa
condenação caísse sobre Ele.
A TRANSFIGURAÇÃO
Ocorreu que
durante o seu ministério, logo depois da grande declaração que Pedro lhe faz,
reconhecendo pelo Espirito Santo que Ele era o Messias, Jesus passou a contar
repetidas vezes aos seus discípulos que Ele tinha de seguir para Jerusalém, e
que lá sofreria coisas terríveis, nas mãos dos sacerdotes, dos religiosos, e
das autoridades. Jesus com todas as letras disse a seus discípulos mais de uma
vez, que iria morrer, e que ficaria morto, por três dias, mas, depois
ressuscitaria.
Seus discípulos
não entendiam o que estas coisas queriam dizer, talvez eles achassem que fosse
mais uma das parábolas de Jesus, algo em sentido figurado. Mas, logo em
seguida, que Jesus foi reconhecido por um de seus discípulos como O Messias, O
Mestre toma três de seus discípulos mais chegados e sobe até um Alto Monte.
Pedro e os
irmãos Tiago e João, que subiram com Jesus até aquele lugar, de repente
presenciam algo glorioso demais! Jesus transformou-se diante dos olhos deles, a
apareceu a ambos GLORIFICADO!
Mais
surpreendentemente ainda, aparecem com Jesus neste momento duas pessoas (que
não estavam lá), Moisés e Elias. Um que recebeu as Leis de Deus e escreveu os
primeiros 5 livros da Bíblia, e o outro que foi o símbolo de todo o ministério
profético, ali diante dos olhos deles.
O Antigo
Testamento se encerra, com uma palavra do Profeta Malaquias, justamente falando
sobre Moisés e Elias, e prometendo que Elias viria e converteria o coração dos
pais aos filhos e dos filhos aos pais.
Aparentemente
os discípulos de Jesus já tinham visto de tudo: Mortos ressuscitarem, leprosos
sendo purificados, cegos vendo, pessoas endemoninhadas sendo libertas, Jesus
andando sobre as águas, mas, isso? Pessoas que viveram séculos atrás, ali
diante de seus olhos, conversando com Jesus, e O Mestre que brilhava mais do
que o Sol ao meio dia? Isso foi uma surpresa para eles...
Porque isso
ocorreu e que lição tiramos disso?
Jesus veio a
este mundo para mostrar que é possível servir a Deus e viver em Santidade para
Ele por toda a vida. Coisa que para nós é impossível hoje, porque recebemos de
nossos pais desde Adão esta terrível maldade que está em nosso DNA, o Pecado.
Porém assim como O Mal gerou esta destruição em nós, Jesus através de Sua
Palavra e do Seu Espírito, gerou nas pessoas que o recebem em seu coração uma
nova vida, e então tais pessoas adquirem uma condição que os outros seres
humanos não possuem: 1o Ser perdoado de seus pecados; 2o
Viver em comunhão com Deus através do Espírito Santo que vai nos conduzir nesta
vida que Jesus conquistou para nós, na Cruz do Calvário.
Portanto,
todas as Leis que falavam do que o homem podia ou não podia fazer, toda aquela
infindável lista com letras pequenas, de como se deve ou não se deve proceder,
ao todo 613 mandamentos, Jesus
veio a este mundo para cumprir. E Ele não vivia com uma listinha, como se fosse
um Guia de Viagens na mão de um Turista, que parece mais perdido com o Guia do
que sem ele... Jesus vivia em comunhão com O Pai, pelo Espírito Santo e por
isso vivia para Deus. Ele não apenas cumpriu a Lei, pelo contrário toda a Lei
apontava para a Sua vida de retidão diante de Deus. Moisés que recebeu as Leis
de Deus no deserto, representava todo este sistema legal, impossível para os homens
cumprir, coisa que deixava mais clara ainda a cada nova geração que não havia
solução para o ser humano, até Jesus vir a este mundo.
Elias, já
representava todos os profetas e o Ministério Profético, que desde a primeira
profecia Bíblica apontava para o propósito da vinda de Jesus a este mundo: “Porei inimizade entre ti e a mulher,
entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe
ferirás o calcanhar.”- Gen. 3:15
Pensem um
pouquinho na cena!
Eles já tinham
visto tanta coisa maravilhosa com Jesus, mas, agora ali... Diante de seus
olhos: Moisés e Elias, isso era demais!!!!!
Pedro sugere
que se pudessem fazer três cabanas, uma para Jesus, outra para Elias e outra
para Moisés ali naquele Alto Monte, mas, nesta hora O Pai bradou do Céu, do
meio de uma Nuvem Luminosa, (chamamos isso de SHECHINAH), A Nuvem da Glória de
Deus: “Este é o meu Filho amado, em quem tenho prazer; A
Ele ouvi”
Imaginem o
temor que eles devem ter sentido... Logo depois Jesus foi até eles e lhes
disse: - “Não tenham medo!”, e novamente o Mestre estava sozinho e com a
aparência normal como eles o conheciam.
Moisés e Elias
não falaram com eles, não disseram nada a eles que pudesse ser registrado. Eles
apenas falaram com Jesus. Eles certamente fortaleceram O SENHOR, já que o
ministério de ambos apontavam para o seu Glorioso Senhor que viera a este
mundo em carne, por amor aos filhos dos homens.
O que o Pai
bradou, fazendo Pedro se calar, e gerando tanto temor nos outros, é que Moisés e
Elias, toda a Lei e todos os Profetas falaram apenas de uma pessoa a saber: O
Glorioso Messias de Israel!
O que Ele veio
fazer neste mundo, a obra que realizou curando pessoas, restaurando vidas,
realizando milagres e mais do que isso, indo até a morte sofrida e maldita da
Cruz, por amor de nós, é o que precisamos enxergar e precisamos trazer para a
nossa realidade hoje. Veja o que o autor de hebreus fala sobre isso:
Heb.: 1: 1 a 4 – “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas
maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do
seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter
feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas
alturas, tendo-se tornado tão
superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Toda a Palavra
de Deus, fala de uma só pessoa, a saber: Jesus, O Messias Glorioso de Israel.
Toda a Lei, todas as Profecias apontam para sua Vida e para O Amor de Deus por
nós, que manifestou-se em tudo o que lhe foi apontado como caminho a seguir.
Hoje Jesus ressuscitou dentre os mortos e novamente está à Direita do Pai nas maiores
alturas, e Ele é quem devemos seguir!
Jesus é O
Caminho, A Verdade e A Vida e ninguém vai ao Pai (a Deus), se não por
intermédio Dele. O fascínio por líderes, ou por doutrinas e práticas
religiosas, não tem poder para salvar ninguém. Mesmo o que poderia parecer bom
que é seguir grandes líderes do povo de Deus, pode tornar-se um laço para a
nossa vida, porque todos os verdadeiros servos de Deus só fizeram uma coisa em
suas vidas: Apontaram para Ele, o Autor e Consumador da nossa Fé.
Portanto neste
caminho que Jesus nos apontou: “Negue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga!”
– Precisa ficar claro para cada um de nós, que não é uma opção, é a única
escolha.
Todo o mais
que pudermos fazer, valorizar, dar importância, será calado pelo Pai cujo som
de sua Voz pode ainda ser ouvido aqui...
”ESTE É O MEU FILHO AMADO, EM QUEM TENHO PRAZER! A ELE OUVI!”
Ministério Pastoral,
Igreja Apostólica Betlehem
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