quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Série: "As parábolas de Jesus" - A parábola dos trabalhadores da última hora





“Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia, e mandou-os para a sua vinha. Cerca da hora terceira saiu, e viu que estavam outros, ociosos, na praça, e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. Igualmente, cerca da hora undécima, saiu e achou outros que lá estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo? Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Disse- lhes ele: Ide também vós para a vinha. Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros. Chegando, pois, os que tinham ido cerca da hora undécima, receberam um denário cada um. Vindo, então, os primeiros, pensaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um denário cada um. E ao recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo: Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualastes a nós, que suportamos a fadiga do dia inteiro e o forte calor.
Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário? Toma o que é teu, e vai-te; eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?”(Mateus 20:1-15)

“Porque o reino dos céus é semelhante”... Por quantas vezes vemos esta frase citada por Jesus nos evangelhos?
Muitas, com certeza. E devemos estar atentos quando Jesus se pronuncia desta forma, pois o reino dos céus é estabelecido por nós, ele não é um lugar, e sim uma situação.

Esta parábola fala de um homem que é proprietário (dono) de uma vinha e sai para contratar trabalhadores para um dia de trabalho. Este homem é o Nosso Deus que está à procura daqueles que querem servi-lo. Notem que o contrato é de um dia apenas, trabalhamos durante o dia e recebemos no fim dele.
Com Deus é um dia após o outro, o texto não nos diz que é época da colheita, o trabalho não se encerra naquele dia, mas o contrato sim. Certamente no outro dia o “Proprietário” convocará novamente trabalhadores e, pensando como patrão, os que eu já conheço e sei o desempenho terão preferência, porque existe promessa para
aqueles que servem bem: “Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.” (I Timóteo 3:13)

Irmãos, a nossa vida com Deus é uma seqüência, e a bíblia nos ensina que devemos agir de acordo com o que já recebemos do Pai. Um dia nós recebemos a salvação, em um outro fomos batizados nas águas, em outro no Espírito, e assim por diante. É uma crescente, quanto mais nos entregamos a Ele, mais Ele nos acrescenta.

Temos a responsabilidade de um trabalhador que estava ocioso em uma praça, e que por graça foi chamado ao trabalho. Andávamos segundo as nossas vontades, em vícios, bebedices, glutonaria, prostituição, ociosos para o Reino de Deus, mas muito ativos para as trevas. Mas o Senhor com amor e com graça nos chamou para a Sua vinha, e ainda nos garantiu uma recompensa que receberemos do próprio Senhor Jesus, não receberemos uma medida segundo o que algum homem avaliou, receberemos uma coroa que o próprio Deus nos prometeu.
Talvez algum homem nos achasse indigno de receber algo, e com razão, mas o nosso Deus nos prometeu um salário, porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna.


Vamos trabalhar na vinha do Senhor proclamando as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a maravilhosa luz!
Pela graça fomos chamados, e o nosso trabalho testifica de que realmente aceitamos o chamado.
Poderíamos usar esta parábola para dizer que estamos nas ultimas horas do trabalho, o que também é verdade e deve ser observado, porque feliz daquele que o Senhor Jesus encontrar trabalhando.
Vamos trabalhar com perseverança o dia de hoje, até o final dele. Não vamos deixar tarefas inacabadas. Se tivermos de varrer uma sala, não vamos jogar o lixo debaixo do tapete. Não vamos pedir novas tarefas sem antes concluirmos a anterior.
Lembre-se! O mordomo vem e pagará a todos segundo a justiça daquele que nos prometeu, o próprio Deus.


Mestre Pedro dos Santos
Igreja Apostólica Betlehem

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