quarta-feira, 6 de abril de 2011

Série Saúde - O Fruto do Espírito - Bondade e Benignidade




“Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”. (Gálatas 5.16-25)


A vida cristã é aquela vivida no Espírito Santo. Na verdade, a vida cristã só é possível no Espírito. Fora d`Ele, nossa vida é como a de qualquer pessoa.

A Bíblia fala de um homem que nunca deixava barato qualquer ofensa que recebesse, voluntária ou involuntária. Seu nome era Lameque e sua história está nos primeiros capítulos de Gênesis.

"E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou. Sete vezes se tomará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete”. (Gênesis 4.23-24).

Terrível este Lameque! Quem lhe machucou foi punido com a morte. Alguém que, talvez involuntariamente, lhe pisou no seu pé pagou com a própria vida. Seu padrão era não permitir que o estilo de vida de Caim fosse esquecido. Lameque tinha orgulho de ser como seu ancestral, considerando-se uma pessoa justa, que fazia o bem a quem lhe fazia bem, mas trazia o mal a quem lhe trazia o mal. O retrato bíblico de Lameque é o retrato da natureza humana.

Se alguém é simpático conosco, somos simpáticos com ele. Se alguém é generoso conosco, procuramos uma forma de retribuir. Se alguém nos cumprimenta, nós os cumprimentamos. Não somos “tão maus” como Lameque. Sempre retribuímos na mesma medida, não com o excesso dessa exagerada personagem bíblica... .

Uma pessoa tem de fazer com que os outros se sintam à vontade em sua presença. A benignidade também se caracteriza pelo esforço demonstrado por alguém para evitar que algum mal venha sobre os outros. Quando temos o Espírito Santo frutificando em nós, podemos alcançar duas dimensões essenciais, mas não únicas, da benignidade, uma no domínio do sentimento e outra no território do tratamento.

Benignidade de sentimento é empatia, que é o interesse que alguém tem em sentir o que seu próximo sente. Se o outro chora, o benigno chora. Se o outro ri, o benigno ri. Se o outro está angustiado, o benigno se angustia. Assim, em lugar de "não estar nem aí" pelo outro, o benigno se interessa não só pelas necessidades do outro, mas pelos seus sentimentos. Benigno, portanto, é aquele que se interessa pelos sentimentos dos outros. Numa cultura que venera a privacidade, não é fácil pôr em prática a benignidade empática. Os gestos nesta direção sempre parecem uma invasão. Por isto mesmo é que precisamos prestar atenção no outro que, as vezes, nos manda secretamente pedidos de socorro. As mensagens secretas do seu próximo também interessam a quem é benigno, cujo prazer é apoiar o outro. Vemos então; que a benignidade implica com o caráter cristão, onde começa a forjar o homem de Deus afim de, esvaziar do fruto da carne e a renovar, com esse fruto benigno. Gloria Deus, que o Senhor nos envolva a cada dia com esse fruto maravilhoso e excelente, que com certeza nos levará para o céu de "Glória".


A Bondade é a qualidade de quem é bom; caráter digno de louvor, excelência moral e ética. (Ex 33.19 ; Rm 2.4). A Bondade de Deus consiste de justiça, santidade, retidão, graça, misericórdia e amor. Moisés pediu para ver a Glória de Deus, porém, O Eterno mostrou a Moisés a Sua Bondade.


Depois disto Moisés desceu do monte e o seu rosto resplandecia. Entendemos então que a Glória de Deus pode ser expressa através de muitas maneiras, mas, indubitavelmente é manifesta através da BONDADE. Deus disse a Moisés que era impossível ver a Sua Glória e continuar vivo, será que A Bondade de Deus em nós, parte do fruto do Espírito, manifesta em nossas vidas, pode levar muitas pessoas a de fato desapegarem-se de suas vidas sem Deus, para viver a Vida de Cristo?


Faça a Bondade de Deus, passar pela vida das pessoas com quem você convive, e então como Moisés, poderão ver a Glória de Deus, e ter seus rostos e suas vidas iluminadas!


"Certamente que a Bondade e Misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre" (Sal 23:6).


Que bom, que O nosso "Pai Eterno" nos ensina a compreender de uma forma simples mais profunda, fácil de entender, para que possam fluir em nós estas duas características do fruto do Espírito: A Benignidade e A Bondade. Nosso Pai que está nos céus, com todo seu amor quer que entremos pela porta das ovelhas.


Que o Deus de Paz e Misericórdia esteja com todos nós até á consumação dos séculos!!


Deus nos abençoe!


Silvia Helena Pereira, Corpo Pastoral

Igreja Apostólica Betlehem

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